O crédito pelo post é do Carlos.
Não posso deixá-lo de classificar como interessante, apesar de que todos lançam bitaites acerca do tema. Mas o “Mas se são mal pagos podiam ir para outro sítio, coisa que não fazem.” não deixa de ser verdade. É o que fazem os que trabalham comigo e se queixam.
Não resisto e passo a citar:
“Educação. Um remédio e uma constatação.
“Hoje os professores são funcionários públicos e dizem que são mal pagos. Mas se são mal pagos podiam ir para outro sítio, coisa que não fazem. São profissionais de manifestações. São muito vulneráveis a correntes político-partidárias e sindicais. Se um professor fizesse reclamações para melhorar a qualidade da escolas, dos livros e outros instrumentos de ensino…”
O bold é meu, e tendo em conta o que já muitas vezes escrevi neste blog podia (e já foi) ter sido escrito por mim, mas desta vez não foi. Quem escreveu isto esta semana, foi o mais conceituado gestor nacional, Belmiro de Azevedo.
Já agora, e na mesma entrevista, outro mito conhecido desmontado pelo sociólogo António Barreto.
“Dei-me ao trabalho de estudar a saúde, a educação e a justiça portuguesas. E comparei com outros países europeus. Em número de alunos por professor estamos em primeiro lugar na Europa, e entre os primeiros do mundo. Temos um rácio luxuoso de nove alunos por professor. Os outros países têm 15 a 20 alunos por professor. Temos docentes que cheguem”.
Quem por esta altura já estiver a espumar, faça-me o favor e vá berrar para os blogs deles. :-)”