Fotografia:: Madeira 2009-03 – Parte 1

Nos finais de Março rumámos até á Madeira. A pedido de alguns aqui ficam algumas fotos que seleccionei, com bastante demora, dado que habitualmente evito postar acerca de temas pessoais, fotos e outros, mas foi feita a devida excepção. Adorei a experiência fotográfica, tanto tanto, que os 2,5 GB de fotos que tirei me levaram já a ponderar para breve trocar a minha HP 945, que me acompanha desde Dezembro de 2003, por uma Canon EOS 450D: quero ir para o mundo das Reflex, e com a chegada da 500D, espero que no Natal a 450D esteja já a um preço bastante apetecível.

Ora e agora… as nossa fotos, com algumas descrições:

Um despertar algo matinal para o meu gosto, sendo que ás 5.00 da manhã estávamos em Alfragide para apanhar os nossos colegas. Apanhar o Táxi, numa corrida algo estranha na 2ª circular, reforçando a minha tese que os táxistas são uns perigosos que por aí andam a conduzir. Pelas 8 da manhã já lá iamos, e esta foto foi tirada cerca das 9 em pleno ar (apesar da info da foto dizer 9.57):

Mal chegámos, e após alugar carro e tratar-mos de tudo nos hóteis, fomos deliciar-nos num restaurante que encontrámos na beira da estrada.

O Casa Madeirense, apesar de ter pratos tipicos, era de um requinte superior, algo que apesar de gostar, prefiro o estilo tradicional. Óbviamente com tudo isto não seria de esperar um preço muito simpatico, cerca de 20 EUR pax. 

As nossa primeiras espetadas foram aqui “morfadas”, contudo não era ainda aqui que se comeria a maravilhosa e tradicional espetada em Pau de Louro.

O primeiro passeio, no qual tirámos umas fotos nas piscinas do Funchal, situadas no final duma rua perpendicular á principal junto ao Hotel Gorgulho.

Junto ao Porto, a bandeira Portuguesa esvoaçava ao sabor do vento, contrastando com as núvens escuras que por lá vinham…
 

Uma foto da Nau Santa Maria de Colombo na marina, uma réplica da caravela de Colombo, do séc. XV. Construída em mogno, tem cerca de 22 metros de comprimento e possui três mastros.

Forte São José no ilhéu da Pontinha, uma propriedade privada, no minimo com uma história surpreendente, como se pode ver aqui no YouTube nesta pequena reportagem da TVI.

Imagem do edifício do banco de Portugal, no centro do Funchal.

Um táxi típico da zona, amarelo, em que o logotipo da TMN assenta que “nem ginjas”.

Novo dia, uma foto tirada do nosso quarto, uma magnifica vista do Hotel Baía Azul

Em seguida foi altura de rumar até ao Pico do Areeiro…. é caso para dizer que me sentia qual Leonardo Di Caprio no titanic 🙂

A 1810 metros de altude, foi pena o tempo. Até queríamos fazer a levada e tudo, mas as condições metereológicas não eram mesmo as melhores. Estavam 4ºC

A casa do viveiro de trutas de Ribeiro Frio

As famosas trutas, que estavam a ser mudadas de tanques com o objectivo de se proceder á limpeza das mesmas.

Porto da Cruz

Os pequenos almoços no Hotel Baía Azul eram fantásticos, isso deve explicar os meus quilinhos a mais neste momento.

Em Eira do Serrado, o descanso total impera, como prova esta foto do nosso amigo. Com uma vista fantástica para Curral das Freiras, esta pequeno miradou fica mesmo junto ao Inatel, numa estrada que serpenteia em redor de montanhas até se lá chegar, cruzar com um autocarro era uma experiência alucinante,  isto dado que a maior parte dos sítios nem sequer permitiam o cruzamento com outro carro, quando mais autocarros cheios de turistas.

A vista para Curral das Freiras

A vista em Curral das Freiras para a Eira do Serrado 🙂

A 580m de altitude o Cabo Girão possuia uma fantástica vista.

Os túneis escavados numa rocha macia são bastante comuns. Veja-se este tão bem construído.

O interior das Grutas de São Vicente, na nossa visita guiada, que teve até direito em “descida ao centro da terra” com recurso a um simulador.

O bilhete dava também acesso ao museu da cal na entrada de São Vicente.

A entrada do Museu da Cal, onde pode descobrir a história da cal, e um forno muito antigo

A saída de São Vicente, estava aquele restaurante fantástico que o nosso Guia da American Express sugeria.

O Virgilio é um restaurante simpático, com uma excelente comida, e a um preço super simpático. Isto com uma vista para o mar que noutros sitios seria cobrada a preço de ouro.

Ao longo desta visita descobrimos que a Coral é uma cerveja fantástica… Não têm tanto gás como as habituais no Continente, e o beber uma, vontade de beber outra traz.

Parece também ter bastante menos alcóol que as demais.

E foi aqui no Virgilio que finalmente provámos a famosa espetada em Pau de Louro, acompanhada das belas canecas acima.

É de facto deliciosa, parece contudo estar em vias de extinção, dado que a versão Madeirense da “ASAE” parece decidida a terminar com o pau de Louro. E este foi de facto a única espetada que comemos em pau de louro.

Perto do Véu da Noiva, descobrimos também o “Véu do Noivo”… uma rocha com um formato muito peculiar 🙂

 

O farol da Ponta do Pargo, a zona da ilha da Madeira mais a Oeste. E daqui surgiu uma interessante busca, a busca por uma bomba de gasolina, que exisitiria mais perto apenas na Calheta. Ainda bem que a ilha é pequena, e só aqui tomámos mesmo consciência disso, dado estarmos com a luz de reserva acesa. Pela estimativa teríamos a gasolina suficiente para irmos ainda ao aeroporto do Funchal e voltarmos para o hotel…. contudo só aqui tomámos conciência disso, dado que andávamos em passeio e tudo nos parecia mais longe.

Fica prometida para breve a continuação. Para já ficam estes três dias bastante interessantes. A ilha é de facto fantástica no seu todo: paisagens, gastronomia, simpatia.

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