Espero que não cause o pandemónio ocorrido no passado, mas pronto lá se irá sobreviver.
A Estradas de Portugal (EP) aprovou na semana passada o projecto da intervenção que irá ser objecto de um concurso público internacional a lançar nas próximas semanas. Se tudo correr como o calendarizado, as obras poderão arrancar já neste Verão. Apesar de ser o período de maior congestionamento rodoviário na ponte 25 de Abril, em Agosto – o mês sem portagens – o movimento ultrapassa os 165 mil carros/dia, Eduardo Gomes, vice-presidente da EP, não antecipa condicionamentos o tráfego rodoviário. O eventual impacto resultará da necessidade de movimentar equipamentos e homens, e da distracção dos condutores com os operários a trabalhar na ponte. Não se esperam pois os mega-engarrafamentos que no Verão de 2002 entupiram os acessos Sul por causa da substituição das juntas de dilatação.
Já no que diz respeito à circulação ferroviária, a EP admite mais constrangimentos. As intervenções têm de ser feitas fora das horas de circulação dos comboios suburbanos, à noite, e esta é uma matéria de mais difícil compatibilização, admite Eduardo Gomes, na medida em que os trabalhos exigem que se desligue a corrente eléctrica que faz circular os comboios, por razões de segurança. A EP tem vindo a trabalhar com as operadoras rodoviária e ferroviária da ponte (Lusoponte e Fertagus) para minimizar eventuais impactos na circulação.