e por aqui nada de jeito aparece, e dado que isto é um blog pessoal, por cá vai algumas coisas que têm acontecido:
Tenho andado como habitual ocupado e dividido entre casa e Lisboa. Pelo meio apareceu o novo meio de transporte, a minha Honda CBF125, que me veio dar uma mobilidade brutal.
Em Agosto, e após vários colegas terem ja comprado 125’s fiz algumas contas, e como tinha estado o mês a ir de carro para o trabalho, assim decidi continuar, mas mudando o meio de transporte.
Pelo facto dos transportes estarem cada vez mais caros (estava a pagar 48 euros pelo passe da Fertagus e mais 31 euros para o passe do estacionamento do carro) fui de carro para Lisboa durante Agosto, e no final de Agosto decidi render-me: comprar uma 125.
As contas são fáceis de fazer: 2l de gasolina por cada 100 KM + desconto de 30% na Via Verde para a classe C5 (acho que esta a das motos), aliada á mobilidade de brutal fizeram-me render. Contras? Chuva, mais um seguro, o investimento da moto, e o perigo:
– Quanto á chuva, resolver-se-á com o equipamento adequado, e se bem que possa sempre esperar por alguma aberta, tenho também um carro que me pode permitir fugir de alguma “tempestade mais tropical”
– Seguro… pronto é mais um… corta-se noutras coisas, para se investir noutras
– o investimento da moto fica rentabilizado em três anos, dado que pelas contas que fiz nestes três anos ir de comboio e carro algumas vezes por semana, fica ao mesmo preço de ir de mota e comprá-la.
– Quanto ao perigo…. bem está sempre presente. Confesso que tenho tido alguma cautela, e quero não deixar facilitar, mas este vai-se manifestar muito mais quando chover. Com o tempo seco o grande perigo são as pessoas que andam de carro, que insistem em picar-se comigo, ultrapassarem e meterem-se em cima de nós, ou empurrarem-nos para fora da estrada. Este tema foi muito interessante de analisar aqui no blog da Jonas num post onde se viram todos os tipos de reacções, e se está certo que há pessoas que andam de mota boas, também existem os que dão mau nome ao grupo. Para mim a experiência mais caricata foi numa viagem que fiz a Santarém pela A1 – certo eu meti-me na AE com uma 125, e lá fui a 80/90Kmh – havia pessoas que me decidiam ultrapassar pararelo a mim e com alguns centimetros apenas entre o carro e a moto, usando apenas uma faixa. Ora apesar de as faixas serem relativamente largas e lá caber um carro e uma moto, a deslocação do ar de um veículo colado a nós poderia fácilmente nos fazer perder o controlo da moto. Mas definitivamente a maior parte dos Portugueses não percebe muito de Fisica, senão certamente saberiam que quando chove as travagens não são feitas da mesma maneira, e não haveriam tantos acidentes.
Em compensação dou-me ao luxo de levar 25 minutos de casa até ao trabalho, point to point, em plena hora de ponta. E nem passo no meio de carros na ponte, que é coisa que não me seduz e muitos fazem. Com a chegada da TopCase que comprei em Itália foi mais uma tarefa interessante para efectuar, tal qual puzzle do Ikea , mas muito jeito dá a coisa!
Estou tão rendido á coisa que até para ir ao hipermercado ás compras tenho ido de moto, nem sequer tiro o carro da garagem (qualquer dia vai-se a bateria dele…).
Pelo caminho tendo andado a brincar com algumas coisas, mas lamentávelmente não mexi muito mais no meu Arduino.
Fiquei com o sensor de Luz e temperatura montados, acabei por colocar os dados a serem exportados para o pachube via uma app em C# a correr no PC, e por ai fiquei. Acho que tenho por aí qualquer coisa agendada para fazer um post acerca disto…
A ideia de começar a brincar com os servos para equacionar o robot/carro telecomandado ficou por aí. Os shields Wi-Fi estão ainda estupidamente caros, e precisava mesmo de um desses, mas 66.95 EUR!
Andei ainda de volta do aspirador cá de casa no outro dia, a tentar “resolver” o problema de aquecimento. Desconfio que em grande parte tal se deve ao espaço onde o mesmo está acondicionado, e pelo facto de usar o ar que aspira para arrefecer o motor.
Dado que temos gatos, temos que aspirar de forma mais localizada almofadas, cadeiras, etc. pelo que durante esse tempo entra menos ar, e possivelmente o aquecimento do motor é maior, não só pelo esforço do mesmo, mas pela quantidade de ar que circula devido á menor circulação.
Assim e dadas as várias assistências que já tinha tido decidi investigar. O circuito de protecção de aquecimento é constituido por um simples termistor. Ora pelo que vi este era de 70ºc, sendo que já tinha sido substituido e o original seria de 60ºc segundo me indicaram logo na primeira intervenção.
Assim e dado que aspirarmos 10/15 minutos e depois ter de esperar 30 minutos para aquilo arrefecer e podermos continuar, decidi mudar o termistor para um de 80ºC. Julgo que não haverá problema.
Em paralelo, decidi instalar um circuito de bypass nesta protecção: Esta é uma das soluções mais “saloias” que implementei (parece aquela do fusivel se queimar, e meter-se um ou dois filamentos de um fio a shuntar, e depois vai-se aumentando), mas o objectivo aqui é, se chegarmos ao limiar da protecção, poder aspirar ar frio para forçar o arrefecimento do equipamento, sem ter de esperar 30 minutos ou mais.
Óbviamente que isto têm que ser usado apenas para este caso, e não para continuar a aspirar como se nada acontecesse.
Até ficou com bom aspecto! A versão actual têm um triângulo de perigo por cima da coisa desenhado, e explica para o que isto serve! Tipo… “Do not touch!” 🙂
Aproveitei ainda a oportunidade para fazer uns olhais com o fio multifilar para ligar no interruptor, e estanhar os mesmos, dando assim usao ao ferro de soldar que tinha comprado no mês passado para ter por aqui (tinha perdido o que comprei no passado).
Ficou com bom aspecto, mesmo não sendo os meus skills de soldar muito grandes, mas já lá vai o tempo em que fazia placas de circuito impresso.
E estamos quase no Natal, e conforma falava ali com o Sr. da pastelaria, a crise este ano vai-se fazer sentir e ter muitas repercurssões no comércio. Até lá temos o aumento do IVA na Electricidade, água, gás… e pronto.
Posto tal decidi também terminar a minha participação/experimentação com o IPV6 que tinha aqui via Sixxs com a NSLU sempre ligada. Sempre são menos 10 W sempre on, e 1.5 euros que se poupam por mês em factura da EDP. Não é muito mas 10W ali, 10 W acolá dá muitos eurinhos para a EDP.
Este post foi para o grandinho mas foi bom ler, pareces estar a mexer um bocado.
Pois Carlos, gostava mesmo era de ter tempo para mais!
Tempo aquele bem precioso que não estica 🙂
Obrigado pela Visita!