Moto-Férias: Estrada Fora II F125cc – Dia 3, Tavira > Beja

O dia levantou, e mais uma vez, nós despachámos para nos fazermos á estrada.

Uma das particularidades do camping da Ria Formosa, é que tinha uma restrição ao barulho antes das 8, pelo que não poderíamos circular antes dessa hora. Esta a par da restrição de se andar em tronco nu, que não era cumprida por muitos, foram umas das curiosidades do local. Pelo menos a piscina compensou, já que o chão em pedras pequenas não foi simpático para com as minhas costas.

O pequeno almoço foi umas bolachinhas, e um resto de sunny delight, porque o pão, presunto e leite que deixei num saco numa árvore foram um excelente repasto para as formigas que atacaram o saco.

Continuava a pagar o preço do esquecimento do protetor solar, e valeu-me a Nivea. Mais uma vez um erro crasso: a falta de uma Gillette fez com que tivesse o aspeto de um bandalho. Mesmo de férias em campismo, é uma experiência a não repetir.

Dado que quase ninguém tinha pequeno almoço fomos ao Continente a Tavira para abastecer as malas !

Alguns senhores decidiram experimentar as cadeiras de massagens, mesmo a um euro, parece que a cara deles diz tudo.

E voltámos á estrada! O calor fez das suas, e quando parámos para almoçar em Métola estavam 43ºC. Simplesmente não apetecia andar de mota. No meu caso com equipamento todo preto, posso dizer que estava mais fresco com o capacete todo fechado, do que com o ar da rua. Duas fotos de Mértola:

Após o suplicio da viagem, chegámos finalmente ao Parque de campismo de Beja. Pelo caminho tinha ligado ao meu colega Morais de Beja que me disse haver uma piscina ali ao lado do parque. Grande dica: passámos lá a tarde. A piscina era fantástica, e gigante. Tinha 3,90m na parte mais funda! Abaixo o meu acampamento no parque de Beja, o mais barato onde estivémos – 5.30€, sendo que até me dei ao luxo de alugar eletricidade para carregar os telemóveis, que estavam de facto necessitados.

Muito calor:

As refeições nesta viagem seguiram o padrão, ao jantar cozinhava-se em grupo. Neste jantar até uma mousse foi feita, dado que tinhamos energia, e a Paula (mulher do Carlos Fernandes) tinha levado uma batedeira.

Por algum motivo que não percebi acabei por ficar a rapar a tijela da mousse. Caseira estava uma delicia.

Como comer a mousse não foi suficiente, alguém me decidiu fazer uma máscara de chocolate na cara, certamente para aliviar as queimaduras 🙂

Tivémos finalmente oportunidade de jogar uma cartada, e foi uma noite divertida.O parque de campismo mais barato, foi de facto o que foi até bastante agradável. Como curiosidade foi o único que tinha papel higiénico nos WC.

E estavámos a chegar ao fim do dia 3. A nossa viagem está a caminhar para o fim, e começamos a sentir aquela sensação estranha do que é bom está a acabar.

Acabei por ficar ainda acordado com o Alex e o Edgar a ver coisas no Facebook e bebermos uma fresquinha ! O calor convidava, e vontade de dormir era mentira. Penso que acábamos por nos deitar por volta da 1.30.

Beja é uma cidade calma e pacata, quente, e hospitaleira. Gostei! Acho que era capaz de lá viver.

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