Moto-Férias: Estrada Fora II F125cc – Dia 5, Avis

O dia começou cedo (como habitual) na albufeira da barragem do Maranhão. Uma espécie de neblina caída formada pela barragem dava um tom nostálgico ao nosso último dia.

Tudo estava preparado para começarmos o último dia. Seria certamente longo, e triste, por sentirmos que estávamos a deixar a nossa “família” daqueles dias. Após arrumar as tendas, viria o pequeno almoço, rumar á saída, pagar a estadia, e tínhamos encontro marcado em Avis ás 10 para a visita guiada ao centro histórico.

O valor do parque cifrou-se em 7,xx€, dentro da média. Como em muitos sítios, o café estava fechado, pelo que acabámos por partir, e procurar um café em Avis.

Pelas 10 já estávamos na zona acordada, e ainda conseguimos tirar algumas fotos. As barras amarelas e azuis nas casas fazem parte do cenário alentejano.

Uns nada históricos repuxos, mas bastante agradáveis, lado á Câmara Municipal dão alguma alegria e movimento ao cenário histórico.


As casas construídas junto á muralha variam em tamanho, entre as pequenas e humildes, e as bem tratadas, mal cuidadas, e gigantescas. Tal como num passado remoto, as moradias senhoriais, grandes e bem cuidadas ainda hoje as mais bem cuidadas. A Câmara aparenta estar a tentar fazer um excelente trabalho, de conservação, levantamento e documentação da história de Avis.

Infelizmente o dinheiro não dá para tudo, e como tudo no nosso património que não é mantido, na igreja e noutros espaços é visível a degradação conforme nos indica a nossa guia.

A igreja apesar de bem cuidada na sua generalidade e com muitos elementos bem recuperados, mostra sinais de degradação devido ao abandono que foi sujeita. As infiltrações de humidade nalgumas paredes laterais danifica em parte este património, para o qual se tenta agora preservar ao máximo.

Pormenor da chave.

A visita incluiu ainda uma deslocação a uma cisterna subterrânea onde se extraia a água que a população utilizava em tempos passados.

Muitas curiosidades acerca desta cidade nos foram dadas a conhecer, pelo que a interessados, sugiro uma visita. Podem também conhecer um pouco mais da história de Avis pela Internet, como no site da Câmara.

O nosso grupo gostou da visita guiada,e estaria ainda para ocorrer a segunda parte da visita á Fundação Abreu Callado.

Dado a quantidade de material fotográfico, vou separar as histórias em duas, contendo a segunda o material da Fundacação e o registo do nosso regresso a casa.

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