Codebits 2014

Tal como prometido na última edição o Codebits voltou, não em Novembro, mas agora em Abril. E assim foi: 10,11 e 12 de Abril foram os dias em que na Sala Tejo do Meo Arena se realizou o maior evento do género em Portugal. Três dias de geeks, coders, talks super interessantes, coders a correr contra o tempo, fun & diversão.

Este ano, dado ser Abril, tivémos uma novidade: uma esplanada. No primeiro dia, e por ausência de mesas, ainda a experimentei de tarde, e que bem que se lá estava com o sol.

A abertura esteve a cargo de Abílio Martins da PT, que anunciou diversas novidades, entre as quais a criação de um lab de investigação numa parceria com uma universidade do Rio de Janeiro, e ainda um direto ao U-Codebits a decorrer no Data Center da Covilhã.

Depois foi a vez de subir ao palco Celso Martinho que fez uma retrospectiva pelo ano bastante curiosa. Subiu ainda ao palco José Castro para falar de regras, algo sempre útil, dado que este ano reparei que havia muita gente nova mesmo. Novos em presença, e em idade – é o que dá um gajo estar a envelhecer 🙂

Diria que o grande ponto do Codebits é o concurso de programação em 48h, nas quais se formam equipas, desenvolvem-se projetos, e se apresentam, terminando com um vencedor. Este ano, ainda não foi o ano que voltei aos projetos, mas encantei-me com as talks e outras atividades por lá.

Uma das grandes novidades foram as RiftCycles, um projeto do ArcadeMen que esteve em grande destaque, com dois modelos desenvolvidos por ele, semelhantes aos das corridas do Tron powered by Oculus Rift.

(imagem GizModo)

A coisa foi tão brilhante que teve direito a noticia no Gizmodo e tudo.

Dos projetos presentes na Hardware este ano, e restantes participantes, destaco dois que me chamaram a atenção: a BeeTheFirst, a primeira impressora 3D nacional, que em cuja conversa não me conseguiram convencer a comprar – não pelo seu potencial, que é muito, mas pronto, tenho mais que fazer com 1900€ 🙂

Trocámos várias impressões, e análises num grupo por lá, e uma das coisas que se concluiu é que o futuro será promissor para estes dispositivos, e para o mercado de modelos para imprimir certamente.

O outro projeto que adorei, e foi com algum prazer que estive bastante tempo á conversa com o Hugo Plácido, foi o Bitalino: uma plataforma bastante low cost que permite o desenvolvimento de aplicações e soluções na área dos bio sinais. Um simples ECG é algo simples com esta plataforma modular, e que no conjunto custa 149€!

Lançado em Setembro de 2013, o Bitalino já anda por todo o lado desde várias universidades, empresas, como por exemplo a Boeing e muitos locais. O Hugo fala com particular carinho e emoção do facto de ser usado pelo MIT, uma universidade de referência para engenharia, o que demonsta as potencialidades do produto.

Talks e mais talks: algumas que destaco entre as que seleccionei e vi

– A talk sobre Firefox OS dada pelo Christian Heilmann que por cá esteve em Portugal e veio falar acerca do OS da Mozilla.

– Ink V3 – Foi altura de apresentar a V3 do Ink. Coisas novas, e promessas. Tivémos ainda no final oportunidade de falar acerca de documentação e exemplos com um dos membros da equipa. Tem muito bom aspeto, e têm sido uma surpresa na comunidade um produto desta natureza feito cá. Passem pelo site http://ink.sapo.pt

– Bitalino, que já falei acima. Foi uma das que seleccionei para ir ver, mesmo depois do primeiro contacto que tive com o Bitalino e apresentação que o Hugo nos deu no Hardware DEN. Uma sessão live de demo fantástica. Foi aqui que me apercebi do que pretendia fazer o Baía Vieira com o seu projeto “Nelo”! (e que ganhou!)

– O PORTUGUESE INDIE GAME DEVELOPERS HANGOUT – muito de jogos de falou, até do Flappy Bird, e a não consensual opinião acerca se foi de propósito ou uma manobra de marketing. Mas o que mais gostei foi vê-los a falar acerca da monetização dos jogos que produzem e dos modelos para rentabilizar os jogos.

– Meo Cloud – O making off – Dispensa apresentações 🙂

– Scripting your way to (im)mortality, dada por Aitor Garcia. Confesso que esta me apanhou de supresa. Foi estranha no inicio, quase que me levou a sair da sala, mas depois lá me conquistou. A morte digital era o grande tema.

– Na Sexta feira no final o correu o “Portuguese Makers Hangout”, que contou com a presença de vários makers em PT.  Muito interessante, especialmente ver a paixão que demonstram. O anúncio de uma Maker faire em Lisboa foi brutal!

(Imagem AadM.pt)

Dos projetos o vencedor foi o “Nelo“, do Basílio Vieira, Pedro Leite e Ana Carolina e que se centra num projeto que e que tem como objectivo melhorar a qualidade de vida das pessoas com polio.

 (Imagem Projeto Nelo)

Pretende substituir a armação metálica por uma simples joelheira elástica, que com recurso a sensores, e por saber o ponto onde está, é possível que se torne flexível ou rigida.

(Imagem AadM.pt)

Será um grande feito se este projeto chegar a uma fase comercial, e a um preço sustentável, de forma a permitir melhorar a vida a tantas pessoas.

Na quinta, e extra Codebits, foi ainda dia de jantar da comunidade Aberto Até de Madrugada que como já vêm sendo habitual, durante o Codebits se junta para animada conversa. É o ponto de encontro anual em Lisboa, dado que habitualmente os encontros são na zona Norte.

E aqui fica a foto do Grupo !

Para o ano haverá mais, e mais Codebits certamente!

 

 

 

 

 

 

 

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