Moving away from Google

O ano passado decidi tomar uma decisão, algo que nunca esperei, e sempre disse que nunca faria – entrar no mundo Apple.

A fraca experiência e desilusão com os últimos Huawei cá em casa levaram a alimentar essa decisão, para o qual ajudou a separação dos temas profissionais dos pessoais, na busca de um equipamento que tenha updates por mais que dois três anos no mínimo.

Tomada a decisão influenciada em grande parte pela entrada em casa de uma Apple TV no começo da pandemia para servir de segunda box Meo, que me fez apreciar a simplicidade, beleza e o bem pensado quanto as coisas estão neste ecossistema .

E assim foi, e com cada vez mais mudanças estranhas no ecossistema da Google a vontade era cada vez mais de ajustar algumas coisas – o servir de alimento aos dados analíticos da Google era algo que nunca me incomodou muito, mas começou a ganhar um sentimento maior em mim de mudança, especialmente quando começam a aparecer pesquisas de coisas que digo nos browsers, e vendo a trapalhada que foi a decisão do Trump em cortar o acesso ao Android/Serviços à Huawei e outros potenciais fazendo ver o risco de estar sobre algo que a todo o momento me podiam cortar – e não, não quero mas experiências de SO’s Android like e pseudo servicos devido à parvoíce desta restrição.

“If you’re not paying for the product you’re the product” – they say.

Este ano já, também já comecei a mudança para o novo Edge da Microsoft, bem como já desde o ano passado as minhas fotos estavam no OneDrive da Microsoft tendo para la migrado todo o meu acervo que estava no Photos e noutros repositórios pessoais.

O Google Photos passar a ser pago mesmo nas fotos de baixa qualidade terá sido apenas mais um incentivo ao corte – Os mapas já tinham sido substituídos pelo Waze fazia muito tempo, e só faltava já uma coisa na realidade – o e-mail, em que o Gmail com as Google Apps davam cartas na minha opinião.

Usar um domínio próprio de e-mail é algo que facilita, e já foi uma decisão tomada em 2000 para não estar agarrado a um provider – algo tão simples como trocar o MX record, algo que percebi quando tive que sair do Netc para passar para o Sapo.

Entretanto pelo meio o Google acabou com mais o chat, ou reformulou, assim como fez a tantas coisas já … e úteis, que se tem tornado uma autêntica trapalhada na minha opinião – saudades do Greader.

Hoje dei a machadada final – passei o mail para a iCloud – a Apple permite finalmente em 2021 os clientes usarem o seu domínio próprio de e-mail, e pronto – o [email protected] passa assim para a iCloud – será uma transição estranha, dado que foram muitos anos a criar uma estranha sensação do Gmail ser o standart, mas será uma questão de habituação.

Continuo a reconhecer a superioridade de pesquisa do motor da Google, mas até esse que sabe.

Falta o Facebook, que já esteve quase quase, mas para não se perder o contacto com muitas pessoas que já só consigo acompanhar por ali me levou a manter.

Cada vez concordo mais que somos um produto analítico para ser capitalizado por estas empresas – não que me queira esconder ou similar, mas a quantidade de tracking e análise que fazem de nós é algo surreal.

Se queremos produtos bons há que pagar por eles, o mundo não é grátis, e quem está na área do software sabe o quanto custa fazer software – por isso, a nossa privacidade e controlo tem um preço, há que fazer escolhas.

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